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PSICOLOGIA JURÍDICA ESTÁ RESTRITA AO CAMPO DA PERÍCIA JUDICIAL?

Quem está acompanhando a DUO aqui nas redes sociais percebeu que estamos com dois grupos de estudos em andamento sobre a Psicologia Jurídica. Os encontros têm sido on-line, pelo Google MEET, quinzenalmente com duração de 01h30. São indicados textos como preparação prévia para os debates de cada encontro. Para o segundo semestre serão lançados novos grupos. O objetivo dos grupos tem sido, como o próprio nome diz, estudos de textos e de legislação, análise de casos, reflexões sobre o campo de atuação do psicólogo jurídico. As Coordenadoras dos grupos são a Dra. Vivian Lago e a Me Karina Azen, psicóloga e advogada, respectivamente.


A ideia da criação dos grupos de estudo surgiu em razão do destaque cada vez maior para Psicologia Jurídica, tanto nos conflitos familiares judicializados ou naqueles que se mantêm ainda na esfera privada. Isto é, tem campo de atuação para demandas que estão restritas aos escritórios de advocacia como para aquelas que estão em tramitação na Justiça, por exemplo.


É importante recordar que a Psicologia e o Direito vêm caminhando lado a lado há muitas décadas. Em 1955, foi publicada a obra “Manual de Psicologia Jurídica” de Emilio Mira y Lopes que já havia sido editada na Europa (1932), que defendia a aplicabilidade do conhecimento científico da Psicologia nas instituições jurídicas. (SILVA, Evani Zambon Marques da. Psicologia Jurídica: um Percurso nas Varas de Família do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.)