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NAMORO: ainda existe esta forma de relacionamento afetivo?

Respondendo a esta pergunta de forma objetiva, se ousa dizer que sim, que o namoro ainda está sendo usufruído por muitos casais. Um aspecto que pode ser importante na análise de um caso concreto é a faixa etária, ou seja, se está diante de um casal entre 20-30 anos, ou um casal 40-50 anos, por exemplo. Este critério etário pode auxiliar na compreensão de como as pessoas estão encarando a relação e quais são as suas expectativas.

O namoro mudou muito do formato tradicional presente até os anos 90, em que o casal namorava, planejava o noivado e após seu casamento. A saída da casa dos pais somente se concretizava a partir da celebração do casório. Este ritual dificilmente se percebe atualmente! É comum um casal que esteja entre 20-30 anos ainda estar, individualmente, morando com os seus pais. A formação universitária está em curso ou, até se estão em nível de pós-graduação. A independência financeira muitas vezes não se concretizou. O test drive vem em seguida e surge como uma experiência anterior ao momento de formalizar a união, seja através do casamento ou da união estável.

Enquanto os casais mais maduros, que já passaram por uma união anterior e muitas vezes com filhos, podem vivenciar no namoro uma relação mais leve, mais prazerosa de parceria em viagens, passeios, e sem muitos planos para o futuro. O desejo de ser feliz e compartilhar bons momentos é o que mais se valoriza! Entretanto, os filhos de cada um, os amigos, e a sociedade em geral podem não perceber assim, e exigir uma manifestação expressa da vontade, qual seja: é namoro ou união estável?

Diante desse cenário, muitos casais se vêem compelidos a buscar orientação jurídica com a finalidade de ser redigido um contrato, em que esteja expresso que o relacionamento vivido é namoro, que não se pretende ter direito aos bens um do outro, que não se quer dividir a herança com os filhos do outro, caso ocorra o falecimento do seu parceiro, etc. A angústia pode tomar conta do relacionamento que vinha com tanta fluidez... Esse tipo de contrato pode gerar uma segurança, mas não afasta o risco de qualquer questionamento no futuro.

Assim, o mais recomendável é que as pessoas conversem com seus parceiros para que cada um revele sua expectativa, os seus planos, os seus desejos, para, então, ser possível acomodar tudo isso. A vida é muito rápida e é preciso buscar estar feliz com quem se ama!

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