DIREITO E PSICOLOGIA
Há muitos anos a psicologia é uma importante parceira do direito, tanto nas áreas criminal, trabalhista, cível e família. Dessa forma, as perícias psicológicas auxiliam na compreensão dos fatos e suas consequências emocionais na vida do ser humano.
Além desse aspecto, nos conflitos familiares a contribuição da psicologia vem de uma forma que promova um olhar sistêmico, ou seja, qualquer questão jurídica tem uma relação familiar e um impasse emocional subjacente.
Para exemplificar cita-se a avaliação psicológica das competências parentais, que é peça fundamental nos processos de disputa de guarda e fixação da convivência. Percebe-se que os pais e filhos são protagonistas de suas histórias e através deste trabalho conseguem repensar a relação parental. A partir desta avaliação é possível regular juridicamente a guarda e a convivência de forma que faça sentido na vida das pessoas, o que trará maior efetividade.
Outros processos como divórcio, inventário e curatela, aqui se cita apenas ilustrativamente, o advogado pode buscar supervisão do psicólogo ou vice-versa, para com isso ampliar a escuta qualificada do seu cliente/paciente. Tudo isso trará uma condução mais personalizada do caso e uma solução mais satisfatória.
Por fim, a sintonia do direito e da psicologia tem como propósito maior o entendimento global da vida de cada indivíduo, da dinâmica familiar e do conflito vivenciado, o que resultará numa possível condução do caso que promova saúde para todos os envolvidos.

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