PLANEJAMENTO DO DIVÓRCIO OU DISSOLUÇÃO DA UNIÃO CONJUGAL
Nas últimas semanas estivemos tratando, tanto na Azen como na DUO, sobre o planejamento para o início da união conjugal e possível revisão “do contrato” durante o relacionamento. Agora pretendemos trazer questões sobre a necessidade de planejar o fim do casamento e da união estável, já que esta é uma possibilidade presente na vida de todos nós.
As mudanças significativas na vida e que integram o nosso ciclo vital precisam ser “olhadas” com atenção para que os passos a serem dados respeitem a história construída. Aqui se destaca que quando houver uma urgência, como nos casos de violência doméstica, a ação precisa, muitas vezes, ser realizada sem qualquer planejamento prévio.
Assim, indicamos que os casais busquem orientação jurídica e psicológica para organizar o fim deste ciclo da relação, que pode estar sendo muito difícil levantar hipóteses de encaminhamento. Muitos casais, ainda, precisarão manter contato, após a dissolução conjugal, que se justifica pela presença de filhos.
Vamos lançar dois cenários sobre a questão financeira: I) Com filhos: é importante o casal verificar os bens que serão partilhados, como desejam a divisão, e analisar qual o custo fixo mensal para manter as despesas dos filhos para, então, organizar qual será a contribuição de cada um dos pais; Aqui se está trazendo a hipótese de ambos do casal exercerem atividade remunerada; II) Sem filhos: o casal precisará relacionar os bens que foram adquiridos durante a união e pensar a forma de divisão entre eles.
No caso, ainda, de casal com filhos é de extrema importância contar com o auxílio profissional, tanto jurídico como psicológico, para examinar a guarda e a convivência com os filhos. Recomendamos que logo após a separação de fato, os pais busquem evitar muitas mudanças na rotina dos filhos, principalmente, se pensarmos numa faixa etária até 07 anos. É relevante pensar em possíveis regras de convivência e que se possa experimentar antes de uma definição jurídica com efeitos mais longos. É sempre bom lembrar que não há uma regra rígida e única para todos os casos; os filhos estarão bem se os pais estiverem com disponibilidade para a transição que o caso exige.
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