O AFETO E A PENSÃO DOS FILHOS APÓS O DIVÓRCIO
Quando a relação conjugal termina pode se afirmar que o ponto mais sensível é a nova organização familiar com os filhos. Primeiro passo na conscientização é de que o casal conjugal deixou de existir, mas se mantém ativo o casal parental. E nesse ponto já podem surgir alguns conflitos, como por exemplo: os pais estão buscando manter uma comunicação aberta e fluída, porém um deles pode estar fazendo a leitura de uma possível reaproximação; aí quando percebe que não foi esta a intenção do outro, isto pode respingar na relação com o filho. A “revanche” será não pagar algum valor combinado das despesas do filho, ou não ir buscar o filho frustrando algum arranjo antes definido.
Indica-se que o casal parental, principalmente logo após a separação de fato, busque orientação jurídica-psicológica para planejar o novo projeto de parentalidade que está se iniciando. É preciso apreender uma nova forma de conviver e compartilhar os cuidados com o filho; como também é necessário “olhar para os números” no tocante ao custo fixo mensal do filho. Fazer uma retrospectiva de como o casal dividia as despesas da família, ou melhor, de onde vinha a receita para pagar o custo familiar, e agora, diante da receita individual do pai e da mãe, o quanto cada um irá pagar para o custo fixo mensal do filho.
Além da despesa mensal do filho, como a mensalidade escolar, mensalidade do plano de saúde, etc, também tem um “custo” no tocante ao tempo de que cada pai ou mãe se envolve com o filho. O tempo que se leva para buscar e levar de alguma atividade; o tempo para acompanhar os temas escolares em casa, por exemplo. O filho precisa dos pais no acompanhamento do seu desenvolvimento emocional e cognitivo. Dessa forma, os pais agora separados devem ser orientados a examinar todas essas questões na hora de montar uma nova regra de convivência com o filho.
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