FÉRIAS ESCOLARES DE INVERNO NO CONTEXTO DE PAIS SEPARADOS
Para quem trabalha em atendimentos com famílias, já pode ter percebido que a dinâmica do casal durante o casamento/união estável, pode ser de não se comunicar de forma pacífica e assertiva, o que vai se acentuar após a separação. Isto vai ser então, um fator de dificuldade para construir a nova parentalidade, que é de pais separados com filhos.
O desafio desse novo formato está em aprender a compartilhar momentos com os filhos, que precisam conviver tanto com o pai como com a mãe. Isto fica ainda mais evidente quando se chegam as férias, como agora que se está muito próximo das férias escolares de inverno.
Os pais separados vãos precisar definir que períodos os filhos estarão com cada um, que pode ser, num primeiro instante, de maneira informal. O que se recomenda é que, quando os pais estão conseguindo se comunicar é a melhor hora para pensar o projeto da parentalidade. Com as tomadas de decisão sobre a convivência semanal, em datas festivas, feriados e as férias, o próximo passo é levar esta questão para a homologação judicial. É importante porque fica uma regra bem definida, o que traz segurança e transparência para os filhos e os pais.
Entretanto, quando o diálogo não é possível, é saudável buscar o respaldo judicial, IMEDIATAMENTE. Aqui se indica não adentrar num julgamento social ou familiar da necessidade de “bater às portas do Judiciário”, porque existem situações de violência conjugal que se perpetuaram durante o relacionamento, e que agora respingam na separação”.
Tanto nos casos de uma presença de conflito ou por dificuldade inicial de organizar uma parentalidade pós divórcio/dissolução, indica-se que os pais, ou um deles, busque orientação jurídica e psicológica, que esta pode se dar através da avaliação psicológica da relação parental, para auxiliar na construção da nova convivência familiar, que é um direito constitucional dos filhos.
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