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Foto do escritorKarina Azen

CURATELA versus CORONAVÍRUS

Atualizado: 8 de jul. de 2020

O risco de contaminação pelo COVID-09 e a necessidade de isolamento social são dois fatores que estão nos exigindo uma rápida adaptação a este novo formato de vida: em casa por tempo indeterminado.

Os especialistas na área da saúde mental estão orientando que se busque manter uma rotina, mesmo diante deste cenário, como: prática de meditação, fortalecer a espiritualidade, prática de exercícios físicos, realizar alimentação saudável, dividir o tempo entre tarefas compartilhadas com as pessoas com quem se vive na mesma casa e também alguns instantes sozinho.

Apesar desta nova realidade, que talvez o mais desesperador seja não saber quando vai terminar, é imprescindível ter um NOVO PROJETO para colocar em execução. Busquemos pequenas coisas que, em razão da rotina anterior ser sempre muito frenética, e muitas vezes agíamos no automático, AGORA, neste exato momento, temos “todo o tempo do mundo” para realizar!

Sem ser pessimista e tentando imaginar 30, 60 ou 90 dias no isolamento social, como iremos sobreviver psiquicamente? Temos que estar em alerta para buscar ajuda! Mesmo quando a vida “voltar ao normal” é possível que muitos de nós leve um tempo para “voltar ao nosso normal”. O importante é termos conhecimento de que muita ajuda estará disponível, tanto no aspecto psicológico, psiquiátrico e até jurídico.

Antes do COVID-09, a OMS informou que existem 300 milhões de pessoas no mundo e 11 milhões no Brasil que sofrem de depressão, que pode ser transitória ou por quase uma vida toda. Assim, a depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo.

Diante deste quadro, o que a legislação oferece? No Brasil existe a Lei nº 13.146 que define quem são as pessoas deficientes e que a deficiência não afeta a plena capacidade civil, ou seja, a pessoa pode ter um curador para administrar os seus negócios e ela é livre para casar, ter filhos, conviver em família, votar, por exemplo.

A Curatela é, então, uma forma de cuidado e proteção com a pessoa que esteja doente, por uma questão pontual/transitória ou definitiva. E que por esta doença ela não consiga cuidar de si próprio, tanto no tratamento da doença e/ou no aspecto financeiro.

É importante, por fim, afastar qualquer preconceito e buscar o melhor tratamento para a pessoa que esteja com alguma doença emocional e psiquiátrica, dentro de uma perspectiva multidisciplinar com objetivo de promover a saúde e desenvolver a autonomia.



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